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Na Era Vitoriana (1837 a 1901), período do reinado da Rainha Vitória na Inglaterra, com a chegada das câmeras fotográficas, as mães inglesas buscavam ter uma lembrança de seus filhos ainda pequenos.

 

Porém, nessa época, a fotografia precisava de uma longa exposição e isso era um desafio na hora de fotografar bebês e crianças sem paciência que não paravam quietas.

 

A solução adotada pelos fotógrafos foi incluir as mães nas fotos, para que as crianças se acalmassem, porém, as mães não podiam aparecer. Para isso eram “disfarçadas” com cortinas, toalhas, colchas ou qualquer pano que as cobrissem por completo.

 

Na fotografia fica óbvio a presença materna, o que nos traz uma estética afetiva e ao mesmo tempo perturbadora.

 

Essa série foi desenvolvida a partir desse fato histórico, para provocar novamente todas essas reflexões e ampliar a discussão trazendo para a contemporaneidade.

 

Certamente, hoje podemos trazer outras leituras como a invisibilidade da mãe, a mulher na sociedade patriarcal, a falta de identidade própria, a ausência do pai e ainda a negação de si mesma priorizando os filhos.

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